Venda de Casas nas Centralidades do País Retoma em 2022
O processo de venda de habitações nas diversas centralidades do país retoma a partir do primeiro trimestre de 2022, após a conclusão das infra-estruturas internas e externas dos referidos projectos, apurou esta segunda-feira a ANGOP.
Conforme o director nacional de Gestão Fundiária e Habitação, Adérito Mohamed, nos primeiros três meses de 2022, o sector antevê concluir e, consequentemente, colocar à disposição dos municipes moradias de diversas tipologias das urbanizações do Bailundo (Huambo), com três mil casas, e Luena (Moxico), com 425 residências.
A conclusão das empreitadas e posterior comercialização das residências inclui, também, as urbanizações do Cuito (Bié), que tem 398 habitações, Kalawenda (Cazenga/Luanda), com 368 casas e algumas moradias vandalizadas e em reabilitação na centralidade do Capari (Bengo).
Em entrevista à ANGOP, a fonte do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território (Minopot), que não avançou o número total de casas a ser disponibilizado em 2022, reconheceu haver pouca oferta nas referidas urbanizações, particularmente, em Luanda, província com maior procura habitacional.
“Este ano, não temos perspectivas consolidadas para iniciar a venda de novas casas nas centralidades do país, por estarmos a menos de 50 dias do fim do ano de 2021. Mas, a partir do primeiro trimestre de 2022, iniciaremos o processo de comercialização das poucas moradias disponíveis”, esclareceu.
Entretanto, além dos referidos projectos habitacionais, em Fevereiro último, o Fundo de Fomento Habitacional (FFH) havia anunciado que a comercialização das habitações das centralidades Vida Pacífica (Zango 0) e Zango 5 (Luanda) seria anunciada oportunamente, através dos canais apropriados.
Ainda na capital do país, o processo de venda de habitações já não inclui as centralidades do Kilamba e Sequele, pelo facto de estarem todas ocupadas ou comercializadas, por via dos regimes de Renda Resolúvel e Pronto Pagamento.
Fonte: Angop