TAAG efectua cortes nos subsídios dos funcionários

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Companhia estatal justifica redução nos ordenados com a pressão sobre as receitas, face ao “difícil” contexto económico imposto pela pandemia e pela redução de voos nacionais, regionais e internacionais. A TAAG cortou 20% em vários subsídios dos trabalhadores no activo, incluindo os de alimentação, de turno e de risco, ao passo que os colaboradores que se encontram em casa viram esses benefícios retirados a 100%.

Fontes ligadas à TAAG disseram ao VALOR que a medida vigora desde janeiro deste ano e foi justificada pela administração da empresa com o contexto de restrições financeiras, agravado pela pandemia.

Carlos Vicente, porta voz da companhia refere que a diminuição dos subsídios abrange todos os trabalhadores do topo à base, acrescentando ser “injusto” manter subsídios de transporte, alimentação e de risco para quem está em casa.

“Desde o início da pandemia que a TAAG está com muitas dificuldades de tesouraria. As receitas são baixíssimas. Por isso, para manter os salários, era preciso fazer essa engenharia de cortes num horizonte inicial de três meses.

Ocorre, porém, que não houve alteração e há o agravamento da pandemia. Por isso, o corte mantém-se por mais três meses”, afirma. “Se a empresa não tem dinheiro, como é que pode operar e honrar compromissos?”, questiona, referindo que “o próprio conselho de administração também não foi poupado”.

“Não estamos a voar em pleno e, por isso, não temos receitas mas, em contra-partida, temos despesas operacionais, incluindo de parqueamento das aeronaves. 

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