As universidades privadas em Angola preparam-se para um aumento das propinas até 20,74% no próximo ano letivo (2025/2026), conforme decreto que aponta a inflação homóloga de maio como base de cálculo. Esse valor de inflação, verificado em maio, permite reajustes superiores a 20%, afetando diretamente os estudantes.
Para muitos, estes aumentos representam uma pressão adicional sobre orçamentos já apertados. Estudantes relatam dificuldades tanto em pagar propinas como em aceder a condições básicas, apontando para salas sobrelotadas e fraca qualidade das infraestruturas. Académicos concordam que aplicar a inflação sem considerar o poder de compra dos agregados familiares agrava a situação.
Embora o decreto tenha sido aplicado nos últimos três anos, só agora a subida ameaça romper o equilíbrio entre acesso à educação e sustentabilidade financeira familiar. Estudantes apelam ao “bom senso” das instituições — que reajustem os preços apenas quando houver melhorias visíveis na qualidade do ensino e nas condições físicas
