Um consórcio de nove bancos europeus, incluindo o ING e o UniCredit, anunciou que vai lançar em 2026 uma stablecoin lastreada no euro. A moeda digital será gerida a partir de Amsterdã e surge como resposta à corrida dos Estados Unidos no setor, depois de Washington aprovar uma lei que fortalece as stablecoins ligadas ao dólar.
As stablecoins são moedas digitais que mantêm paridade com ativos tradicionais, como o euro ou o dólar, oferecendo estabilidade num mercado de criptomoedas marcado por fortes oscilações. O objetivo europeu é reduzir a dependência global do dólar em pagamentos internacionais e dar aos consumidores e empresas uma alternativa mais segura e eficiente.
Para os cidadãos, a novidade poderá traduzir-se em transações digitais mais baratas, rápidas e acessíveis. No caso de Angola, onde muitas famílias recebem apoio financeiro da Europa, esta moeda digital pode simplificar remessas, reduzir taxas bancárias e aumentar a transparência das operações. Contudo, especialistas alertam que o impacto dependerá também da adesão dos bancos africanos e das regras definidas pelos reguladores.