Como os casais angolanos devem dividir as contas?
Você acabou de entrar numa fase mais séria da relação, decidiu juntar os “trapinhos” com o seu parceiro ou acabou de casar e está tudo as mil maravilhas! Mas já conversaram sobre dinheiro? O seu parceiro sabe quanto você ganha? Vocês cometem a tão famosa e comum traição financeira?
O dinheiro é uma das maiores causas de separação em todo mundo. Para não cair nesta armadilha o casal deve funcionar como uma equipa. Adopte boas práticas financeiras com o seu parceiro, e transforme o dinheiro num aliado da relação e não no seu maior vilão.
- O primeiro passo é estabelecer um orçamento familiar, definir quanto é que o casal precisa para manter a sua vida comum (renda, comida, poupança e outros), vamos supor que o casal necessite de 150.000 kz.
- Segundo passo, é repartir as despesas comuns. Para isso cada deverá saber o que outro ganha, e estipular quais as responsabilidades de cada um. Se o marido ganha 110.000 kzs e a mulher 90.000 kzs, a família tem disponíveis 200.000 kzs. O marido representa 55% e a mulher 45% do rendimento total, e é nesta proporção que devem ser repartidas as despesas comuns. O marido irá contribuir com 55% dos 150.000 kz (o que dá 82.500 kz), e a mulher com os 45% (67.500 kz), o restante cada um pode gastar como bem entender .
Devem também ser estabelecidos de comum acordo objectivos financeiros, de curto, médio e longo prazo. A mudança de mobília, uma casa nova, um carro novo, aquela viagem em família.
O casal deve estar alinhado com os objectivos comuns para que não se sabotem mutuamente, este é o motivo porque muitas casais não crescem financeiramente, um quer viajar e outro quer um carro novo no curto prazo, estes dois objectivos podem não ser compatíveis ao mesmo tempo, é necessário conversar e estabelecer prioridades!
Por isso sentem e conversem, façam os planos e trabalhem em conjunto para alcançá-los.
Um Kamba Rico não deixa que o dinheiro estrague a sua relação!
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Bom conteúdo
Feliz porque estamos tendo cada vez mais mulheres com ideias construtivas para ajudar os angolanos e não só a economizar. Sendo, acrescento dizento que a palavra gastar como quiser, seria substituído pela palavra investimento.
Porquê? Porque atendendo a realidade que os angolanos hoje enfrentam, duas palavras devem ser implementadas na gestão familiar que são, a racionalização econômica e o investimento.