A partir de hoje, os clientes da Unitel S.A podem enviar ou receber, diariamente, de 25 a 300 mil kwanzas por movimento, em mil agentes espalhados pelo país, com a adesão à plataforma de serviços financeiros Unitel Money.
Os gestores da operadora, enquadram a Unitel Money no plano de inclusão financeira do Banco Nacional de Angola e parceiros, numa estratégia que visa reduzir a circulação física de notas de dinheiro na economia e associar as vantagens da era digital no acesso à banca.
Durante a sessão interactiva com jornalistas, realizada na semana passada por videoconferência, ficou esclarecido que a abertura de uma conta pode ser feita nas agências ou pelo código 449# (cardinal) no número Unitel do cliente, que passa a ser, de igual modo, o de conta.
A empresa angolana de telefonia pretende, com isso, aproveitar a carteira de cerca de 11 milhões de utentes de terminais telefónicos para, em quatro anos, poder ter nos registos um mínimo de cinco milhões de utilizadores do Unitel Money.
No futuro, a rede de prestadores do serviço pode subir de mil para mais de seis mil, que é o número de inscrito, mas nem todos ainda capacitados para operar um serviço de banca no telemóvel como esse, também conhecido como mobile money.
A conta criada é de abertura, gestão e manutenção gratuita e para levantamentos, o cliente terá de descontar 1% do valor a favor do operador. A transferência entre contas, é totalmente grátis. Cada cliente pode ter apenas uma conta associada ao seu número. Caso possua vários números, são associados a um único documento de identificação.
Uma garantia deixada pela Unitel é a de que os clientes da companhia não são, por obrigação legal, automaticamente detentores de uma conta, devendo aderir de forma voluntária e preencher os requisitos exigidos no quadro de assegurar as regras de compliance.
Outro factor de tranquilidade é que o dinheiro recebido, não se entesoura na empresa de telefonia, mas num banco comercial, numa conta fiduciária, para, em caso de situações imprevistas, haver toda a facilidade de a autoridade bancária, no caso o BNA, poder vir ressarcir clientes ou acautelar quaisquer perdas.
Agora integrante na lista das instituições financeiras não bancárias (IFNB’s), através da empresa “Unitel, Serviços de Pagamentos Móveis-SPM”, com a marca “Unitel Money”, o grupo quer contribuir na digitalização dos serviços de pagamento, permitindo a massificação da inclusão financeira e maior mobilidade nas transacções.
Fonte: Jornal de Angola