Esta informação foi avançada esta terça-feira, em Luanda, pelo representante da USAID em Angola, William Butterfield, quando falava à imprensa, na abertura da formação para mulheres, entre zungueiras e vendedeiras de vários mercados, tendo explicado que o projecto denominado Afrimoney tem como objectivo a inclusão financeira e a expansão digital.
Por sua vez, a directora geral do projecto Afrimoney, Cátia Conceição, fez saber que as 500 beneficiárias foram seleccionadas através das associações nacionais de vendedores e de zungueiras. A formação será realizada em dois grupos diários, durante duas semanas.
Relativamente aos formadores, disse que há uma empresa americana seleccionada pela USAID e que está a intermediar a primeira parte do programa e a segunda parte estará sobre a responsabilidade da Afrimoney.
Para si, a digitalização é de extrema importância, pois facilita as transações monetárias e a inclusão financeira.
“ A conta móvel é igual a uma conta bancária, está eligível a serviços financeiros e facilita a transação”, asseverou.
Este projecto, apontou, vai permitir as formandas a serem agentes de divulgação do aplicativo Afrimoney, função que trará igualmente rendimento para elas.
O projecto Afrimoney existe há oito meses, com mais de 2500 agentes em quatro provincias, nomeadamente Luanda, Benguela, Huila e Cuanza-Sul.
A presidente da Associação dos Zungueiros de Angola,Ayonara Dala, reconheceu os benefícios da formação sobre dinheiro digital porque vai ajudar na segurança.
“ As zungueiras têm como um dos principais desafios diários carregar dinheiro físico, que dificulta várias vezes o fazer trocos, bem como colaca em risco as suas vidas, e, por outra, faz com que as beneficiárias acompanhem a evolução global”, indicou. ML/AC
Fonte: Angop