Emprego formal escasso entre jovens angolanos

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O mercado de trabalho angolano apresenta um cenário preocupante para a juventude: apenas 93.459 jovens possuem emprego formal, o que corresponde a cerca de 3,6% da população jovem economicamente ativa, estimada em mais de 2,5 milhões, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A maioria dos jovens está no setor informal (cerca de 1,5 milhão), enquanto mais de 975 mil encontram-se desempregados. As províncias de Luanda, Benguela e Huíla concentram a maioria dos jovens com emprego formal, refletindo disparidades regionais no acesso ao trabalho digno.

Esta realidade evidencia uma profunda crise de inclusão produtiva da juventude angolana. A informalidade implica ausência de direitos trabalhistas, como segurança social, férias remuneradas e acesso a crédito, limitando o planeamento familiar e perpetuando ciclos de pobreza.

Especialistas defendem que é urgente criar políticas públicas focadas na formação técnica, no apoio ao empreendedorismo e na dinamização do setor privado para gerar oportunidades formais e sustentáveis para os jovens. Investir na juventude é garantir o futuro económico do país.

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