Sam Altman, da OpenAI e criador do ChatGPT, está neste momento a financiar outra ideia audaciosa: a renda básica universal, ou seja, dar dinheiro às pessoas regularmente, sem nenhuma condição.
Altman, que é conhecido pela sua visão ambiciosa para o futuro da inteligência artificial, decidiu colocar essa generosidade em prática como parte de um experimento social e econômico.
O objetivo principal da iniciativa foi testar os efeitos de uma renda básica universal (RBU) na sociedade. A ideia de RBU é fornecer um pagamento regular e incondicional a todas as pessoas, independentemente de sua situação econômica, para garantir um nível básico de subsistência. O objectivo deste projeto é analisar como uma renda garantida poderia influenciar o bem-estar geral, a produtividade e a inovação individual.
No teste de renda básica universal (RBU) conduzido por Sam Altman, fundador da OpenAI, foram pagos valores mensais variando entre $50 e $1,000 para mais de 3.000 participantes nos Estados Unidos ao longo de três anos, totalizando quase $45 milhões .
Como resultado, muitos dos beneficiários relataram melhorias na sua qualidade de vida, conseguindo investir em educação, saúde e pequenos negócios. Alguns utilizaram o dinheiro para quitar dívidas, enquanto outros aproveitaram a oportunidade para uma requalificação profissionalmente e busca de novos empregos. A segurança financeira proporcionada pela renda básica permitiu que muitos tivessem mais tempo para dedicar-se a atividades criativas e inovadoras, refletindo um aumento na produtividade e na satisfação pessoal.
No experimento de Sam Altman, a RBU foi distribuída sem contrapartidas. No futuro, a aplicação da RBU sem contrapartidas dependerá das políticas adoptadas pelos governos ou organizações responsáveis pela sua implementação. A distribuição desse dinheiro poderia ser feita por entidades governamentais, organizações não governamentais (ONGs) ou parcerias público-privadas, dependendo do modelo de financiamento e das decisões políticas envolvidas. A sustentabilidade financeira e a logística de distribuição seriam fatores críticos para determinar quem seria responsável por esse processo
As desvantagens apresentadas para a Renda Básica Universal (RBU) incluem preocupações sobre a sustentabilidade financeira a longo prazo, o potencial desincentivo ao trabalho, e a possível dependência do auxílio. Críticos argumentam que fornecer dinheiro sem contrapartidas pode diminuir a motivação das pessoas para procurar emprego e pode ser um desafio encontrar fontes de financiamento estáveis para manter o programa em grande escala. Além disso, a implementação logística de tal programa em larga escala seria complexa e exigiria uma administração eficiente.
Sam Altman acredita que a experiência oferece insights valiosos sobre como políticas econômicas inovadoras podem ser aplicadas para enfrentar desafios futuros, especialmente em um mundo cada vez mais influenciado pela automação e pela inteligência artificial. O responsável considera que com ajustes e estudos adicionais, a RBU pode tornar-se uma solução viável para reduzir a desigualdade e promover um desenvolvimento econômico mais equitativo.
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