Em entrevista para o Jornal de Angola, o PCE da TAAG Rui Carreira, informou que a companhia aérea angolana de bandeira, registou durante o ano de 2020 perdas de mais de 90 milhões de dólares em receitas com o transporte de passageiros e carga, devido à pandemia da Covid-19.
Segundo o gestor ainda é cedo para apurar o valor global das perdas, pois esta a decorrer neste momento uma avaliação dos custos e fecho de contas.
O que foi avançado é que a nível de facturação com passageiros são de cerca de 70 milhões de dólares e de 45 milhões com o transporte de cargas. Em 2019 a facturação total foi acima dos 200 milhões de dólares, portanto, há aqui grandes diferenças na ordem dos mais de 90 milhões.
Em relatório publicado em 2020, a agência de notação financeira Moody’s diz ser improvável que o setor global de companhias aéreas de passageiros recupere totalmente antes de 2023, pois a procura de passageiros aéreos permanecerá severamente deprimida em 2021, devido às consequências do coronavírus”.
Para 2021, a Moody’s prevê que o volume de passageiros seja entre 35% e 55% abaixo do que se verificou em 2019. A maioria das companhias aéreas do mundo estacionou cerca de 60% das suas frotas até meados de abril e reduziu a capacidade em mais de 80%, uma vez que a procura caiu mais de 90% em todo o mundo, revela o relatório.